É no tal do ‘experimentar’, que muitos se perdem.

Vivemos a era do ‘tudo é permissivo’. Que devo curtir, que a vida é curta e ninguém sabe o dia de amanhã. A teoria é linda mas a prática, muitas vezes, traz danos irreparáveis. Claro que viver é arriscar – diariamente. Mas é preciso ter sabedoria o suficiente para entender que somos a imagem e semelhança do Criador e existem coisas que não são para mim. Não falo de uma forma religiosa, mas sim respeitando nossa essência e para o que fomos criados. Existem vários tipos de campos, os floridos, os minados. E, nem todos são para eu pisar. Claro, que o campo florido me permite aproveitá-lo. Posso andar, correr, sentir o perfume das flores. O minado, pode até dar uma adrenalina – pelo desconhecido – mas não deve ser o meu habitat.

De tempos em tempos a vida nos coloca em bifurcações.

São – verdadeiros – testes que nos dão a oportunidade de escolher sabiamente o ‘campo onde faço parte’. Devemos, ou deveríamos seguir pelo caminho que nos define, e não emoções que depois se esfriarão. O peixe pode até se apaixonar pelo pássaro, mas onde eles irão morar? Onde construirão seu lar? Existem lugares que não nos pertencem, não fazem parte da nossa essência.

Vá ao encontro do que lhe pertence, dos tesouros que a vida lhe reserva, e que não será somente um momento, mas sim a plenitude capaz de edificar castelos – mesmo em meio a tempestades. E, não abra mão, daquilo que Deus tem para você.

Nurya Ribeiro

 

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